Cefaleia: tratar é questão de qualidade de vida

Cefaleia: tratar é questão de qualidade de vida
Mais de 90% da população geral refere história de dor de cabeça ao longo da vida

23/07/2020 | Dicas de Saúde

Se você nunca teve uma dor de cabeça na vida, saiba que você é um privilegiado. Isso mesmo: esse incômodo, também conhecido como cefaleia, é um dos sintomas médicos mais frequentes, sendo o primeiro motivo de procura por consulta em ambulatórios de neurologia. 

A Dra. Francine Rossa da Silva, neurologista da Medcal, explica que a cefaleia é caracterizada por sensação de desconforto ou dor na extremidade cefálica. Pode ter uma causa conhecida ou não. "Embora ela possa indicar doenças, a dor de cabeça pode ser desencadeada por diversas causas bastante comuns, como estresse ou a falta de sono", exemplifica.

Fato é, no entanto, que a prevalência da cefaleia é muito elevada. Ela atinge 94% dos homens e 99% das mulheres ao longo da vida, e pode ocorrer desde a infância até idades mais avançadas.

As cefaleias podem ser classificadas em primárias, em que temos como exemplos a enxaqueca, a cefaleia do tipo tensional e a cefaleia em salvas; e secundárias, cujas causas podem ser tumores cerebrais, meningites ou encefalites, entre outras.

Não à automedicação

Independentemente do tipo de dor de cabeça, é importante procurar ajuda médica. Em primeiro lugar para descartar a existência de doenças mais sérias. Depois, para evitar prejuízo à qualidade de vida. “Outro ponto importante quando falamos de cefaleia é o cuidado com a automedicação e o uso excessivo de analgésicos. Eles podem piorar o quadro clínico, desencadear outros problemas à saúde, além de dificultar o diagnóstico”, alerta a Dra. Francine.

Diagnóstico

O diagnóstico baseia-se em uma avaliação médica com uma investigação detalhada das características da dor e a necessidade – ou não – de exames complementares. “Os tratamentos variam conforme as causas e tipos de cefaleia. Por isso é importante procurar um especialista capaz de determinar o diagnóstico correto e a escolha terapêutica mais indicada”, afirma a neurologista da MedCal. 

Tratamento

Segundo ela, o uso de medicações profiláticas, dependendo do diagnóstico, pode melhorar – e muito – a qualidade de vida dos pacientes. Tratar a cefaleia é questão de cuidado com a saúde, sim. Mas é também uma questão de viver bem.

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